ISA ENERGIA BRASIL registra alta de 45% na receita operacional ex-RBSE e obtém lucro líquido regulatório de R$ 255,6 milhões

● Investimentos crescem 72% e somam R$ 1,1 bilhão no trimestre

● Três novos projetos devem adicionar até R$ 450 milhões à RAP nos próximos 12 meses

Dados apresentados com base no resultado regulatório da Companhia

São Paulo, 30 de julho de 2025 – A ISA ENERGIA BRASIL (B3: ISAE4; ISAE3), líder em transmissão de energia no País, divulgou hoje seus resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25), marcados por avanços relevantes na materialização de sua estratégia de crescimento.

Entre os destaques do período, a receita operacional líquida ex-RBSE cresceu 45% em relação ao 2T24 (R$ 762 milhões) e 31,5% no acumulado do ano. Esse avanço foi impulsionado pelos efeitos positivos da Revisão Tarifária Periódica (RTP) do Contrato da Concessão Paulista (059/2001) a partir de julho de 2024 e pela atualização da Receita Anual Permitida (RAP) pelo IPCA do ciclo tarifário 2024/2025. A Companhia também energizou projetos de Reforços e Melhorias de grande porte, além de dois projetos greenfield, Minuano e Água Vermelha, com 4 e 16 meses de antecedência em relação ao prazo estabelecido pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) graças à sua capacidade técnica já comprovada por um histórico consistente de entregas bem-sucedidas. Além disso, há também a retomada do recebimento da anuidade para melhorias de pequeno porte a partir de julho de 2024 com efeito retroativo para o ciclo tarifário 2023/2024.

Em junho de 2025, a ANEEL encerrou a discussão administrativa sobre o componente financeiro da RBSE (Rede Básica do Sistema Existente), o que incorreu na reversão, sem efeito caixa, do saldo excedente de R$ 275,1 milhões (brutos de PIS/COFINS) da Parcela de Ajuste do componente financeiro da RBSE que havia sido reconhecida em 2020, na primeira RTP do contrato e estava sendo amortizada mensalmente até 2028.

Além da reversão da Parcela de Ajuste referente à decisão da ANEEL, a receita da Companhia também refletiu o acolhimento parcial de pleito da Companhia pela ANEEL, no despacho nº 1.228/25, para revisão da Parcela de Ajuste da RTP da Concessão Paulista de 2024, que gerou um efeito positivo de R$ 166,3 milhões (brutos de PIS/COFINS), a serem majoritariamente recebidos no ciclo 2025/2026. Com isso, a receita líquida do trimestre foi de R$ 1.029 milhões (-7,5% vs 2T24).

A decisão da ANEEL traz previsibilidade para o fluxo de recebimentos da RBSE com um total estimado de R$ 7,4 bilhões a serem recebidos até 2033, sendo R$ 3,8 bilhões referentes ao componente financeiro. “Embora a decisão da ANEEL represente um impacto no curto prazo, o encerramento da discussão em âmbito administrativo reforça a segurança jurídica e regulatória para todo o setor. Antecipamos o término do componente financeiro da RBSE desde 2020 e, por isso, aceleramos nossos investimentos com uma visão de longo prazo, capazes de mais do que compensar a redução no fluxo de caixa com novos ingressos futuros. Nossa estratégia permanece firme, assim como o compromisso de distribuir, no mínimo, 75% do lucro líquido regulatório”, afirma Rui Chammas, diretor-presidente da ISA ENERGIA BRASIL.

O ritmo acelerado de investimentos possibilita o avanço na trajetória de ganho de eficiência operacional da Companhia que, além de ganhar escala, capitaliza parte da mão-de-obra da equipe técnica. O indicador de eficiência medido pela razão entre os custos com Pessoal, Materiais, Serviços e Outros (PMSO) e a Receita líquida ex-RBSE apresentou melhora de 30% no 2T25.

O EBITDA – que é o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – da Companhia foi de R$ 789,5 milhões no segundo trimestre, uma redução de 11,4% frente ao mesmo período de 2024, ao passo que a margem EBITDA reduziu 3,34 pontos percentuais (para 76,8%) e finalizou o semestre com R$ 1.712,8 milhões, um recuo 4,2% em relação aos primeiros seis meses do ano passado.

O lucro líquido totalizou R$ 255,6 milhões no último trimestre, redução de 39,9% em relação ao 2T24. Além da reversão da Parcela de Ajuste da RBSE sem impacto no caixa, o lucro líquido diminuiu em consequência da maior despesa financeira líquida, resultado do maior nível de endividamento para suportar o crescimento da companhia, e pelo avanço observado nos indexadores das dívidas, IPCA e CDI. No acumulado do ano, houve uma redução para R$ 593,0 milhões.

A Companhia encerrou o período com a dívida líquida de R$ 12,8 bilhões e o índice de alavancagem Dívida Líquida/EBITDA de 3,43x. “A alavancagem permaneceu sob controle, de acordo com o previsto em nosso planejamento de longo prazo, refletindo o ritmo dos investimentos. Mantemos uma gestão próxima e rigorosa dos custos e avanço físico dos projetos, para garantir a entrega das rentabilidades planejadas e buscar sua superação com uma boa gestão de riscos e oportunidades. Isso é o que nós chamamos de crescimento responsável e rentável, com disciplina financeira”, explica Silvia Wada, diretora-executiva de Finanças, Relações com Investidores e Desenvolvimento de Negócios da ISA ENERGIA BRASIL.

Ritmo acelerado de investimentos

A Companhia também destacou a materialização de sua estratégia, com investimentos 72% superiores ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 1,1 bilhão no trimestre. Desse montante, cerca de R$ 722,8 milhões foram dedicados a seis projetos em construção em concessões licitadas (+141% vs 2T24) – em especial, os empreendimentos Piraquê (MG/ES) e Riacho Grande (SP) –, que se encontram em estágio avançado de obra.

Já os investimentos em Reforços e Melhorias totalizaram R$ 379,3 milhões (+11% vs 2T24) para a modernização do parque instalado no Estado de São Paulo, com a substituição de 426 equipamentos entre transformadores, disjuntores, sistemas de proteção e linhas de transmissão.

No acumulado do semestre, o volume total de investimentos aportado foi de R$ 2,2 bilhões. Desse montante, R$ 1.524,8 bilhão foi dedicado a projetos greenfield (+71% vs 1S24) e R$ 685,3 milhões a Reforços e Melhorias (+17,4% vs 1S24).

Nos próximos 12 meses, a ISA ENERGIA BRASIL prevê a energização de três projetos — Riacho Grande (SP), Jacarandá (SP) e Piraquê (MG/ES) — que, juntos, devem habilitar o recebimento de até R$ 450 milhões em Receita Anual Permitida (RAP). Esses empreendimentos fazem parte de um portfólio de cinco projetos greenfield em execução, com CAPEX remanescente de R$ 7,3 bilhões e RAP total estimada em R$ 1 bilhão. A entrada em operação desses ativos reforçará a geração de valor da Companhia e contribuirá para a sustentabilidade de sua trajetória de expansão.

Outros destaques

No segundo trimestre, a companhia foi listada pela terceira vez consecutiva no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, alcançando a 24a posição entre as 82 empresas selecionadas - um avanço de 17 posições em relação ao ano anterior. Além disso, a empresa divulgou seu Relatório Anual de Sustentabilidade 2024, no qual celebrou os 25 anos da Companhia, e lançou, pelo segundo ano consecutivo, o Relatório de Jornada Climática, reforçando o seu papel como agente da transição energética no Brasil, com ações estruturadas em mitigação e adaptação.

Sobre a ISA ENERGIA BRASIL

A ISA ENERGIA BRASIL (B3: ISAE3; ISAE4) é líder em transmissão de energia no País, por meio da gestão de 34 concessões distribuídas em 18 Estados. Com mais de 1.600 colaboradores, a companhia é responsável por cerca de 30% da energia elétrica transmitida no País e aproximadamente 95% no Estado de São Paulo, além de ser pioneira no desenvolvimento de tecnologias, como as primeiras subestações digital e 4.0, o primeiro sistema de armazenamento de energia em baterias em larga escala e o primeiro sistema com tecnologia FACTS do tipo SSSC no sistema de transmissão brasileiro.

Seu sistema elétrico é composto por mais de 31 mil km de circuitos, incluindo ativos próprios e controlados em conjunto, e 136 subestações próprias com tensão de até 550 kV. Tem como acionista controlador a empresa colombiana ISA, que detém 35,82% do capital total. “Energia, Vida e Transição” são três palavras que definem a essência de sua estratégia que busca impulsionar a transformação para um futuro sustentável, com o compromisso de priorizar a vida em todas as suas formas e garantir uma transição energética resiliente, segura, limpa e justa.

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